Evolução histórica da Eutanásia
Este ponto de vista da absoluta inviolabilidade da vida humana permaneceu intocável até ao século dezasseis, quando Thomas More publicou o seu livro designado Utopia. Neste livro, Thomas More retrata a eutanásia para os que estão desesperadamente doentes como uma das instituições importantes de uma comunidade ideal imaginária.
Seguiu-se o médico e filósofo inglês Francis Bacon, que, em 1623, na sua obra Historia vitae et mortis, defendia ser desejável que os médicos desenvolvessem a arte de ajudar os agonizantes a sair deste mundo, com mais doçura e serenidade.
Nos séculos seguintes, os filósofos britânicos (em particular David Hume, Jeremy Bentham e John Stuart Mill) puseram em questão a base religiosa da moralidade e a proibição absoluta do suicídio, da eutanásia e do infanticídio.
O grande filósofo alemão do século dezoito Immanuel Kant, por outro lado, embora acreditasse que as verdades morais se fundam na razão e não na religião, pensava, não obstante, que "o homem não pode ter poder para dispor da sua vida".
A eutanásia vem acompanhando a humanidade ao longo de sua existência, sendo possível encontrar diversos registos sobre o tema, através dos tempos. Na Antiguidade, por exemplo, a sua prática era muito comum.
- Em algumas comunidades pré-celtas e celtas, os filhos matavam os seus pais quando estes estivessem muito velhos e doentes.
- Na Índia, os doentes incuráveis eram atirados ao rio, depois de terem boca e narinas tapadas com uma lama ritual.
- Em Esparta tal prática era comum, e em alguns casos, obrigatória, como no caso de recém-nascidos, com alguma deficiência.
- Os birmaneses enterravam vivos, idosos e enfermos graves.
- Populações rurais sul-americanas, que fossem nómadas por factores ambientais, sacrificavam anciães e enfermos, para não os expor a ataques de animais.
- Na Grécia antiga, por exemplo, filósofos como Platão, Sócrates e Epicuro defendiam a ideia de que o sofrimento de uma doença dolorosa seria uma boa justificação para o suicídio. Já Aristóteles, Pitágoras e Hipócrates condenavam o suicídio.
- No Egipto, Cleópatra VII criou uma Academia para estudar formas menos dolorosas de morte.
- Entre as décadas de 20 e 40 do século XX, surgiam inúmeros exemplos de relatos de situações caracterizadas como eutanásia, pela imprensa, ainda leiga, neste período.
- Em 1985, na Prússia, foi proposto que o Estado deveria prover meios para realizar a eutanásia em pessoas que não a pudessem solicitar.
Ao longo da história, prosseguia-se a discussão sobre o tema, da qual participava nomes como Lutero, Thomas Morus, David Hume, Karl Marx e Schopenhauer.
Já nos povos mais modernos, temos o caso da Holanda e da Bélgica que possuem directrizes para aplicação da eutanásia a pacientes com morte cerebral ou aos que morrerão de forma iminente, apesar do tratamento.
Seguiu-se o médico e filósofo inglês Francis Bacon, que, em 1623, na sua obra Historia vitae et mortis, defendia ser desejável que os médicos desenvolvessem a arte de ajudar os agonizantes a sair deste mundo, com mais doçura e serenidade.
Nos séculos seguintes, os filósofos britânicos (em particular David Hume, Jeremy Bentham e John Stuart Mill) puseram em questão a base religiosa da moralidade e a proibição absoluta do suicídio, da eutanásia e do infanticídio.
O grande filósofo alemão do século dezoito Immanuel Kant, por outro lado, embora acreditasse que as verdades morais se fundam na razão e não na religião, pensava, não obstante, que "o homem não pode ter poder para dispor da sua vida".
A eutanásia vem acompanhando a humanidade ao longo de sua existência, sendo possível encontrar diversos registos sobre o tema, através dos tempos. Na Antiguidade, por exemplo, a sua prática era muito comum.
- Em algumas comunidades pré-celtas e celtas, os filhos matavam os seus pais quando estes estivessem muito velhos e doentes.
- Na Índia, os doentes incuráveis eram atirados ao rio, depois de terem boca e narinas tapadas com uma lama ritual.
- Em Esparta tal prática era comum, e em alguns casos, obrigatória, como no caso de recém-nascidos, com alguma deficiência.
- Os birmaneses enterravam vivos, idosos e enfermos graves.
- Populações rurais sul-americanas, que fossem nómadas por factores ambientais, sacrificavam anciães e enfermos, para não os expor a ataques de animais.
- Na Grécia antiga, por exemplo, filósofos como Platão, Sócrates e Epicuro defendiam a ideia de que o sofrimento de uma doença dolorosa seria uma boa justificação para o suicídio. Já Aristóteles, Pitágoras e Hipócrates condenavam o suicídio.
- No Egipto, Cleópatra VII criou uma Academia para estudar formas menos dolorosas de morte.
- Entre as décadas de 20 e 40 do século XX, surgiam inúmeros exemplos de relatos de situações caracterizadas como eutanásia, pela imprensa, ainda leiga, neste período.
- Em 1985, na Prússia, foi proposto que o Estado deveria prover meios para realizar a eutanásia em pessoas que não a pudessem solicitar.
Ao longo da história, prosseguia-se a discussão sobre o tema, da qual participava nomes como Lutero, Thomas Morus, David Hume, Karl Marx e Schopenhauer.
Já nos povos mais modernos, temos o caso da Holanda e da Bélgica que possuem directrizes para aplicação da eutanásia a pacientes com morte cerebral ou aos que morrerão de forma iminente, apesar do tratamento.